METODOLOGIA DA LÍNGUA PORTUGUESA


O texto abaixo foi retirado de uma rede social de um adolescente. Observe o texto e assinale a alternativa correta:

 

E aí, Duda! Tu vai p ksa da Mariana estudar hj?

Se for, chama o kbça tbm q ele disse q qria ir.

Vlw! Jo@o

 

 


A linguagem utilizada é considerada culta.

 


É papel da escola ensinar ao aluno que essa forma de linguagem não é adequada a esse gênero textual.


O gênero textual utilizado pelo autor é uma mensagem, um gênero textual que exige a norma culta.

 


Através da linguagem utilizada é possível inferirmos que o autor organiza seu texto levando em conta seu interlocutor e o contexto. 


O gênero textual utilizado pelo autor é um bilhete.

 

Leia atentamente os itens a seguir e assinale as afirmativas verdadeiras:

 

I- O aluno que conhecer todas as regras presentes na gramática de uso será um excelente usuário da língua materna.

II- Os critérios de qualidade da gramática normativa sempre foram alvo de muitas discussões, pois, para muitos linguistas, as normas apresentadas, muitas vezes, nada têm a ver com a realidade.

III- A gramática teórica se diferencia da gramática normativa pelo fato de fazer com que os alunos reflitam criticamente sobre as teorias apresentadas.

IV- Quando nos referimos à gramática de uso, dizemos que ela é implícita, ou seja, é a gramática internalizada do aluno, aquela que ele já chega à escola falando.

V- O ensino da gramática teórica deve buscar a finalidade de levar o aprendiz a decorar as regras gramaticais.

 Estão corretas as afirmativas:


I, II e V, apenas.


I, III e V, apenas.


II, III e V, apenas.


II, III e IV, apenas.


III, IV e V, apenas.

De acordo com a abordagem apresentada nos Parâmetros Curriculares Nacionais de Língua Portuguesa (BRASIL, 1997, p. 49), “eleger a língua oral como conteúdo escolar exige o planejamento da ação pedagógica de forma a garantir, na sala de aula, atividades sistemáticas de fala, escuta e reflexão”. Considerando esse contexto, marque a opção CORRETA que apresenta situações de aprendizagem sobre os usos da língua oral.


Atividades de produção e interpretação de textos orais; atividades de uso e de reflexão sobre a língua oral; atividades que possibilitam a criança apenas a falar; atividades de correção da fala errada dos alunos.

 


Atividades de produção oral de texto; atividades de repetição da fala errada dos alunos; atividades que não valorizam a forma de expressão oral do aluno.


 Atividades de produção e interpretação de textos orais; atividades de observação de diferentes usos da língua oral; atividades que possibilitam o uso da língua adequado a diferentes situações comunicativas; atividades de exposição oral, sobre temas estudados.

 


Atividades em que se respeitam a vez e a voz do aluno, a diferença e a diversidade; atividades que ensinam o aluno a utilizar adequadamente a linguagem em instâncias públicas; atividades que aceitam o aluno como ele é, sem oferecer instrumentos que o possibilite usar adequadamente a linguagem.

 


Atividades de produção oral nas mais diversas circunstâncias; atividades que envolvam situações das mais informais e coloquiais até as mais estruturadas e formais; atividades relacionadas apenas à área de Língua portuguesa.

 

Os três aspectos que devem ser trabalhados nas aulas de leitura pelo professor são: ENSINAR A LER, LER PARA APRENDER e ENSINAR A LER PARA LER.

Considerando esses três aspectos, identifique nas situações descritas a seguir, qual deles está presente na atuação do professor:

A) A professora Rosana levou para a sala de aula um panfleto sobre a DENGUE. Antes de entregá-lo aos alunos, conversou com eles para saber o que eles já sabiam sobre o assunto. Depois distribuiu os panfletos, pediu que as crianças lessem. Logo em seguida, fez inúmeras perguntas para que eles encontrassem no texto as causas, as consequências, o tratamento e, principalmente, quais medidas devem ser tomadas para não contrair a doença.

B) Na sala da professora Elis, ela e os alunos programaram um piquenique literário para comemorar o dia das crianças. A professora levou as crianças à biblioteca, lá elas escolheram o livro que gostariam de ler. Uma linda cesta foi organizada com os livros. No dia seguinte, todos trouxeram de casa um lanche bem gostoso. Dessa forma, durante o piquenique cada um leu o livro escolhido  e, depois, comemoraram saboreando os lanches.

C) Todos os dias, na sala da professora Heloísa, há momentos em que os alunos utilizam o alfabeto móvel para montar palavras, dominó de letras e sílabas para escrever o nome dos objetos desenhados.  É muito legal, as crianças aprendem brincando!

A sequência correta é:


A - LER PARA APRENDER;  B - ENSINAR A LER PARA LER; C - ENSINAR A LER


A - LER PARA APRENDER;  B - ENSINAR A LER ; C - ENSINAR A LER PARA LER


A - ENSINAR A LER PARA LER;  B - LER PARA APRENDER; C - ENSINAR A LER


A - ENSINAR A LER;  B - LER PARA APRENDER; C - ENSINAR A LER PARA LER


A - ENSINAR A LER PARA LER;  B - ENSINAR A LER; C - LER PARA APRENDER

Em relação ao ensino da Língua Portuguesa e ao uso da gramática, marque (V) para as afirmativas verdadeiras e (F) para as falsas.

                  

(   ) As atividades propostas pelos professores quanto ao ensino de ortografia e de gramática devem levar os alunos a compreenderem a real função das regras ortográficas ou gramaticais e a observarem as regularidades da Língua Portuguesa.

                  

(   ) Ao ensinar a pontuar textos, o professor deverá primeiramente passar para seus alunos todas as regras de pontuação da língua, para depois, observar e interferir sempre que as regras forem aplicadas de forma errada. 

                  

(   ) Aprender a pontuar é agrupar as palavras de um texto de forma a dar ritmo e ênfase à redação, ou seja, aprender um procedimento que incide sobre a textualidade, por meio da orientação do professor.

 

(   ) Aprender a pontuar é aprender um conjunto de regras, independente do sentido que se pretende dar ao texto.

 


V, V, F, F


F, V, F, V


V, F, F, V


V, F, V, F


V, V, V, F

Segundo Ferreira há uma grande diferença entre narrar e relatar, o que gera muitas dúvidas aos alunos, pois a narrativa precisa que alguns elementos estejam bem definidos: ambientação, complicação, clímax, e desfecho, já o relato, segundo o dicionário Aurélio (versão eletrônica), define o relato como a “Descrição de um fato, dum estado de espírito etc.”.

Porque

Podemos dizer que o relato está relacionado à apresentação de informações, registro dos fatos, como por exemplo: relato de experiências vividas, diário intimo, biografias, etc.

Acerca dessas asserções, assinale a opção correta.


A primeira asserção é uma proposição falsa, e a segunda, uma proposição verdadeira.


 As duas asserções são proposições verdadeiras, mas a segunda não é uma justificativa correta da primeira.


As duas asserções são proposições verdadeiras, e a segunda é uma justificativa correta da primeira.


Tanto a primeira quanto a segunda asserções são proposições falsas.


A primeira asserção é uma proposição verdadeira, e a segunda, uma proposição falsa.

A narração é um tipo de texto em que alguém relata uma história real, fictícia ou uma mistura entre realidade e imaginário. Na estrutura de um texto narrativo temos o tempo, o espaço (lugar onde ocorre os acontecimentos), o enredo (é a história que está sendo contada), os personagens e o narrador (foco narrativo). O narrador pode ser narrador personagem (quando participa do enredo), narrador observador (quando conta o que observa sem que participe dos eventos) ou narrador oniciente (aquele que sabe tudo sobre os personagens e a história, até mesmo aquilo que está implícito, como sentimentos íntimos e pensamentos). Leia o texto narrativo abaixo e identifique o narrador da história.

 

Menina pode ter cabelo curto?

Aline Souza Costa, 9 anos

Colunista da folha

31/01/2015

 

Eu tinha 8 anos quando comecei a discutir com meu padrasto o nome do meu irmão. Ele queria que fosse Cleverson; eu queria que fosse Miguel.

Meu padrasto, Sandro, disse que o nome só poderia se Miguel se eu cortasse o cabelo igual ao dele – claro que aceitei o desafio.

Logo comecei a me imaginar de cabelo minúsculo e acabei gostando da ideia. Minha mãe ficou toda preocupada.

Semanas se passaram até que eu fosse ao cabeleireiro e cortasse o cabelo com uma moça que tinha o apelido de Raposinha, pois usava dois topetes na cabeça que pareciam mesmo orelhas de raposa.

Na escola todo mundo começou a perguntar se eu era menina ou ensino. Um dia, uma das funcionárias do colégio viu que eu estava entrando no banheiro das meninas e disse que eu não poderia ficar lá dentro. Mas eu sou uma menina!

Depois, um garoto falou que eu parecia um menino com esse cabelo estranho. Só porque ele é curto não quer dizer que sou menino. Eu me acho bonita assim e gosto do meu cabelo do jeito que ele é.

                                                                                   

Folha Uol. 2015

O narrador desse texto é:


Narrador observador- Cleverson


Narrador Oniciente - Raposinha


Narrador personagem - Miguel


Narrador Oniciente - Sandro


Narrador personagem - Aline

Uma professora fez um diagnóstico de leitura com sua turma e, baseada no resultado elencou duas habilidades em que o desempenho da classe foi baixo: inferir informação implícita e estabelecer relação entre imagens e o corpo do texto. Com o objetivo de melhorar o desempenho dos alunos nessas habilidades e nas avaliações, a professora selecionou uma série de textos de diferentes gêneros textuais e elaborou para cada um desses textos questões que contemplavam somente as habilidades selecionadas. Para o processo de correção, apresentou o gabarito das respostas e retomou as questões que tiveram mais respostas erradas.

Levando em conta a situação apresentada e as orientações da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), leia as asserções abaixo e assinale a resposta correta.

 


O professor agiu corretamente, uma vez que buscou atuar diretamente nas dificuldades dos alunos. Treinar habilidades é algo que deve ser feito de forma isolada, independente do contexto. Isso fará com que os alunos entendam o que leem e tenham melhor desempenho nas provas.


 


Nos dois primeiros anos do Ensino Fundamental, a ação pedagógica deve ter como foco a alfabetização, a fim de garantir amplas oportunidades para que os alunos se apropriem do sistema de escrita alfabética. Sendo assim, a abordagem do professor levou em conta diminuir a dificuldade dos alunos e ampliar o letramento digital.


Buscar o bom desempenho dos alunos nas avaliações internas e externas é um dos maiores objetivos das escolas atualmente. Sendo assim, é necessário trabalhar as dificuldades dos alunos levando em conta que o foco da Língua Portuguesa é a alfabetização e a interpretação de textos. As demais habilidades devem ser trabalhadas apenas quando essas já estiverem consolidadas.


O professor realizou a avaliação diagnóstica, elencou as principais dificuldades dos alunos e buscou trabalhar as habilidades em textos e não em atividades isoladas. Nesse sentido, a abordagem do professor está correta, uma vez que trabalhou somente as habilidades diagnosticadas de forma independente objetivando assim uma aprendizagem significativa.

 


Embora o professor tenha feito seu planejamento a partir das dificuldades dos alunos, não levou em conta que treinar habilidades é algo que não se pode fazer de forma isolada. A compreensão de um texto mobiliza diferentes habilidades. Restringir a exploração de um texto a certas habilidades é desconsiderar as práticas sociais. Além disso, o trabalho com a leitura e a escrita não deve visar o desempenho em provas, mas a plena participação em práticas sociais.

Os diversos gêneros textuais são utilizados para a efetivação da comunicação verbal e seu trabalho deve propiciar a participação do indivíduo na construção de sentido do texto. Assim,  o professor deve utilizar os diversos gêneros textuais que circulam no meio social do aluno , para que, reconhecendo suas características e especificidades, tenha ampliadas as possibilidades de uso da linguagem nas diversas situações do seu dia a dia.

Associe os textos às suas características e especificidades:

(1)    Textos poéticos.

(2)    Textos narrativos.

(3)    Textos informativos.

(4)    Textos publicitários.

(5)    Textos epistolares.

(6)    Textos instrucionais.

(    ) São escritos em forma de orientações sobre a realização de determinada atividade, ou seja, sua função é mostrar como algo deve ser feito. Descrevem as etapas que devem ser seguidas para um determinado procedimento.

(    ) A função deste tipo de texto é estabelecer uma relação entre emissor e receptor por meio da linguagem escrita, pois os envolvidos encontram-se geograficamente distantes.

(    ) Possui uma característica mais persuasiva, pois o emissor da mensagem tenta convencer o receptor sobre a importância e necessidade de determinado produto ou serviço.

(   ) Visam transmitir informações reais de forma objetiva, clara e precisa. Traz novos conhecimentos, por isso têm uma função mais prática dentro de nossa sociedade.

(  ) Tem como função contar histórias e, para tanto, possui vários elementos, como:  narrador, enredo, personagens, tempo, espaço.

(    ) Apresenta linguagem subjetiva, ritmo, predominância de figuras de linguagem, por isso, explora os sentimentos, as sensações e as emoções.

A ordem correta encontra-se na opção:


6 – 5 – 4 – 3 – 2 – 1


3 – 5 – 6 – 4 – 1 – 2


6 – 5 – 1 – 2 – 3 – 4


5 – 6 – 1 – 4 – 2 – 3


6 – 5 – 3 – 4 – 2 – 1

Cartum é um gênero textual de caráter crítico que retrata, de forma sintética, temas que envolvem personagens ou fatos do dia a dia de uma sociedade. Esse gênero textual pode ser apresentando fazendo uso da linguagem verbal e não verbal, ou apenas da linguagem não verbal. 

Observe o cartum abaixo. Trata-se de um texto composto por linguagem verbal e não verbal.

No cartum, o significado do texto que quer dizer: “Download iniciado. Estimativa de tempo para terminar 04:14 ” é reforçado pelos elementos visuais, próprios da linguagem não verbal. Levando em conta o cartum podemos afirmar que:

 


A linguagem não verbal é dispensada pra o entendimento do cartum.


A linguagem verbal é o principal elemento para o entendimento do cartum.


Em um cartum é indispensável o uso das linguagens verbal e não verbal ao mesmo tempo, para o entendimento do texto.


O uso da linguagem verbal não faz diferença para a compreensão do cartum.


O uso das linguagens verbal e não verbal colabora para o entendimento do cartum.

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